- O Windows 12 deve chegar entre o fim de 2025 e o início de 2026, com foco forte em inteligência artificial e integração em nuvem.
- Rumores apontam para recursos como Windows Recall, Copilot avançado, design modular e otimizações para processadores ARM e jogos.
- Espera-se que os requisitos subam em relação ao Windows 11, com 8–16 GB de RAM recomendados, SSD, TPM 2.0 e CPUs mais recentes com aceleração de IA.
- A atualização tende a ser gratuita para PCs com licenças válidas de Windows 10 ou 11 compatíveis, embora máquinas antigas possam ficar de fora do suporte oficial.
O Windows 12 ainda nem foi oficialmente confirmado pela Microsoft, mas o assunto já está bombando entre quem curte tecnologia: data de lançamento, requisitos de sistema, integração com inteligência artificial, mudanças de interface e até se a atualização vai ser gratuita ou não. Com base em rumores confiáveis, declarações indiretas de empresas como Intel e no histórico de versões anteriores do Windows, dá para montar um cenário bem completo do que provavelmente vem por aí.
Neste guia em português, você vai encontrar uma visão reunida e organizada de tudo que foi especulado ou parcialmente revelado sobre o Windows 12, incluindo possíveis datas de chegada, recursos de IA como Recall e Copilot avançado, requisitos mínimos (e recomendados) de hardware, diferenças em relação ao Windows 11, vantagens, desvantagens e até dicas práticas para ir preparando o seu PC. A ideia é juntar o que já foi publicado em várias fontes em um só artigo, explicando de forma clara e num tom mais próximo do dia a dia.
Quando o Windows 12 pode ser lançado
Se olharmos para o padrão histórico da Microsoft, os grandes lançamentos de Windows costumam seguir um ciclo de três a quatro anos. O Windows 10 chegou em 2015, o Windows 11 apareceu em outubro de 2021, e desde então vem recebendo atualizações grandes, como a 22H2 e a 24H2. Seguindo esse ritmo, muita gente aposta que o Windows 12 deve aparecer entre o fim de 2025 e o início de 2026, em especial nos meses de outono do hemisfério norte (setembro ou outubro).
Durante muito tempo circularam rumores de que o Windows 12 sairia já em 2024, inclusive com menções indiretas em falas da Intel sobre uma “próxima atualização do Windows” ligada aos chips Meteor Lake. Porém, na prática, a Microsoft mudou o foco: reforçou o investimento em atualizações robustas do Windows 11, como a 24H2, e passou a chamar 2025 de “o ano da renovação do Windows 11”, centrando as atenções nos Copilot+ PCs.
Isso não significa que o Windows 12 tenha sido cancelado, e sim que a empresa não tem pressa em colocar um número novo no sistema. Enquanto o Windows 11 continuar recebendo recursos de IA, melhorias gráficas e mudanças de usabilidade, faz sentido a Microsoft extrair o máximo dessa base antes de dar o próximo salto de versão.
Outro ponto importante é o fim do suporte do Windows 10, agendado para 14 de outubro de 2025. Depois disso, quem quiser continuar recebendo atualizações de segurança no Windows 10 terá de pagar um plano estendido, estimado em cerca de 30 dólares por ano. Essa estratégia empurra os usuários para o Windows 11 agora, e, mais adiante, pode facilitar a transição para o Windows 12.
Com tudo isso na mesa, a faixa mais realista apontada por sites especializados e analistas de mercado é um lançamento entre o final de 2025 e o começo de 2026, possivelmente precedido por demonstrações em eventos como o Microsoft Build ou conferências específicas de hardware, onde a empresa costuma apresentar novidades de sistema ligadas a novos chips e PCs.

Principais novidades e foco em inteligência artificial
Se há um consenso entre quase todos os rumores, é que o Windows 12 será um sistema profundamente marcado pela integração com inteligência artificial. A Microsoft vem investindo pesado em IA, tanto em parceria com a OpenAI quanto na evolução do Copilot dentro do Windows 11, e tudo indica que a próxima geração do sistema vai dobrar a aposta.
Uma das funções mais comentadas é o tal do Windows Recall, pensado como uma espécie de “memória fotográfica” do PC. Em linhas gerais, o recurso guardaria um histórico rico da sua atividade: janelas abertas, arquivos usados, sites acessados, trechos de textos, imagens visualizadas e assim por diante, tudo indexado para buscas rápidas. Assim, em vez de tentar lembrar “onde salvei aquele PDF”, o usuário poderia pesquisar pelo conteúdo, por palavras-chave ou até por contexto.
Além do Recall, o Windows 12 deve trazer um Copilot muito mais avançado, capaz de atuar em segundo plano e entender melhor o que você está fazendo. Em vez de ser apenas um assistente que você abre quando precisa, a IA tende a trabalhar de forma mais proativa: sugerindo ações, resumindo textos longos, ajudando a preencher documentos, otimizando configurações de sistema e até identificando arquivos bagunçados para organizar automaticamente.
Outro rumor interessante é o suporte a modelos de IA rodando parcialmente offline, aproveitando hardware especializado como NPUs (Unidades de Processamento Neural) em CPUs recentes da Intel e AMD. Isso permitiria usar comandos de voz, resumos, pequenas análises de conteúdo e automações básicas mesmo sem internet ou em conexões instáveis, aumentando a sensação de fluidez no dia a dia.
Do ponto de vista visual, fala-se bastante em um “design modular” para o Windows 12, com interface redesenhada e ainda mais polida. Isso incluiria cantos mais arredondados, novas animações, efeitos de transparência refinados, além de uma área de trabalho mais dinâmica, possivelmente com widgets melhor integrados, menus reposicionáveis e uma barra de tarefas mais flexível — inclusive com possibilidades de layout lembrando uma barra superior em alguns modos.
Outras funcionalidades esperadas no Windows 12
Além da inteligência artificial e das mudanças visuais, vários recursos mais “clássicos” também são apontados como foco do Windows 12, sempre com a ideia de tornar o sistema mais moderno, seguro e alinhado a dispositivos recentes.
Uma área que deve ganhar bastante força é a integração com a nuvem. O Windows 12 provavelmente vai aprofundar o vínculo com o OneDrive e outros serviços cloud, para que documentos, fotos, configurações e até parte da experiência de uso sejam sincronizados entre PCs e dispositivos móveis com menos atrito. Há até especulações sobre uma colaboração mais direta com serviços como iCloud, embora isso ainda seja bem incerto.
O suporte a processadores ARM é outra grande aposta. A Microsoft vem tentando há anos tornar o Windows realmente competitivo em dispositivos ARM, como notebooks ultrafinos e tablets, destacando consumo reduzido de energia e maior autonomia de bateria. O Windows 12 deve ser mais otimizado para esse tipo de arquitetura, de forma a enfrentar melhor o macOS em máquinas leves e silenciosas.
Para quem joga no PC, a expectativa é que o sistema mantenha e refine as bases do DirectX 12 Ultimate, com melhorias em latência, carregamento de jogos e estabilidade em altas taxas de quadros. Recursos como DirectStorage, que reduz tempo de loading em SSDs rápidos, devem ser melhor explorados, tornando a experiência mais próxima de consoles de última geração e permitindo reduzir o input lag com ajustes certeiros.
Outra frente mencionada é o suporte aprimorado a aplicativos Android, rodando de forma mais integrada e estável no Windows. O Windows 11 já deu os primeiros passos com subsistemas específicos, mas o Windows 12 pode deixar essa integração mais natural, dispensando emuladores pesados e oferecendo melhor desempenho e compatibilidade.
Requisitos de hardware: o que o seu PC provavelmente vai precisar
Quando o Windows 11 foi lançado, muita gente levou um susto com os requisitos mínimos, especialmente pelo uso obrigatório de TPM 2.0 e a lista limitada de processadores suportados. Máquinas com CPUs de sétima geração, por exemplo, mesmo com TPM 2.0 ativo, ficaram de fora do suporte oficial, apesar de rodarem bem o Windows 10.
Esse histórico faz muita gente se perguntar se o Windows 12 vai aumentar ainda mais a exigência de hardware, tornando obsoletos os PCs comprados entre 2021 e 2024. Ainda não há detalhes confirmados, mas dá para especular com certa base no que já foi ventilado.
Para referência, o Windows 11 hoje pede, no mínimo, uma CPU de 64 bits com dois núcleos a 1 GHz, 4 GB de RAM, 64 GB de armazenamento e módulo TPM 2.0 habilitado. No Windows 12, considerando o foco pesado em IA, é bem provável que a Microsoft recomende, pelo menos, 8 GB de RAM para uso geral e 16 GB para uma experiência completa com recursos de inteligência artificial, e também pode ser útil ajustar a memória virtual para melhorar a resposta em máquinas com menos RAM.
Alguns vazamentos sugerem que o Windows 12 pode exigir processadores com pelo menos quatro núcleos e algum tipo de aceleração de IA — por exemplo, CPUs Intel de 12ª geração em diante, AMD Ryzen 5000+ ou chips equivalentes de outras fabricantes, especialmente os que trazem NPU dedicada. O TPM 2.0 deve continuar sendo obrigatório — saiba como entrar no BIOS para habilitá-lo e configurar o sistema corretamente.
Em termos de armazenamento, não se espera um salto absurdo em relação aos 64 GB mínimos atuais, mas faz todo sentido a recomendação prática de usar um SSD em vez de HD. Para lidar com atualizações rápidas, recursos de IA, Recall e jogos mais pesados, ter um SSD de pelo menos 256 GB passa a ser quase o novo “básico confortável” para a maioria dos usuários.
Compatibilidade: seu computador atual vai rodar o Windows 12?
A boa notícia é que, se o seu PC roda o Windows 11 dentro dos parâmetros oficiais, há grandes chances de que ele também seja compatível com o Windows 12, ainda que talvez não aproveite todos os recursos mais avançados de IA com o máximo desempenho.
Quem ainda está no Windows 10 em um hardware um pouco mais antigo, mas compatível com o 11 de forma não-oficial, vive um cenário mais delicado. Mesmo que o sistema funcione na prática, a Microsoft pode novamente restringir o suporte formal a CPUs e placas mais novas, alegando questões de segurança, drivers e estabilidade a longo prazo. É aquele famoso “roda, mas você está por sua conta e risco”.
Se você está pensando em comprar um PC agora, entre 2024 e 2025, e quer garantir que ele aguente bem o possível Windows 12, vale mirar em uma máquina com pelo menos 16 GB de RAM, SSD, TPM 2.0 ativo e processador de 12ª geração (Intel) ou Ryzen 5000 em diante (AMD). Caso o orçamento esteja mais apertado, 8 GB de RAM ainda dão conta para uso comum, mas já é bom pensar em deixar espaço para um upgrade futuro.
Para quem pretende manter o computador atual por mais alguns anos, uma boa estratégia é checar a compatibilidade com o Windows 11 agora, usando a ferramenta “Verificação de Integridade do PC” da própria Microsoft. Se o seu hardware passar no teste, as chances de estar pronto para o Windows 12, pelo menos nos requisitos básicos, são consideráveis.
Mesmo assim, é provável que recursos como Recall e algumas funções de IA em tempo real sejam limitados ou desativados em máquinas sem NPU ou com pouca memória, funcionando apenas de forma parcial, ou exigindo conexão constante com a nuvem para compensar a falta de processamento local.
Vantagens esperadas do Windows 12 em relação ao Windows 11
Uma das grandes promessas do Windows 12 é elevar ainda mais o nível de desempenho e produtividade em cima do que o Windows 11 já oferece. A integração mais profunda com IA tende a deixar tarefas repetitivas muito mais rápidas, desde organização de arquivos até preenchimento de formulários, criação de resumos e busca por conteúdos antigos.
Na parte de segurança, a tendência é ver protocolos ainda mais rígidos contra ameaças modernas, usando IA para monitorar atividades suspeitas em tempo real, reconhecer padrões de ataque e bloquear comportamentos estranhos antes que causem danos. Isso inclui ransomware, tentativas de phishing avançado e softwares maliciosos mais discretos.
Outro destaque interessante é a possibilidade de uma interface mais personalizável e adaptável ao tipo de dispositivo. Em PCs gamers, o sistema poderia priorizar desempenho gráfico, configurações rápidas de streaming e recursos de baixa latência. Já em notebooks leves, o foco poderia ir para autonomia de bateria, eficiência energética e integração com nuvem.
Para quem usa o computador para estudo ou trabalho, a combinação de IA, nuvem e design modular pode resultar em fluxos de trabalho bem mais fluidos. Imagine alternar entre documentos, navegador e aplicativos de produtividade com o sistema entendendo o contexto do que você está fazendo, sugerindo atalhos, lembrando arquivos relacionados e até reorganizando janelas de forma mais inteligente.
De forma geral, o Windows 12 tende a ser visto como uma evolução natural do Windows 11, assim como o salto do 10 para o 11 foi mais de refinamento do que de revolução completa. O grande diferencial agora deve ser a “camada de inteligência” embutida no sistema, que, se bem implementada, pode transformar bastante a experiência de uso diário.
Possíveis desvantagens e desafios do novo sistema
Nem tudo são flores quando se fala em um novo Windows, e o Windows 12 não deve fugir dessa regra. Uma das primeiras dificuldades esperadas é a mudança de interface, que, mesmo sendo pensada para ficar mais bonita e prática, costuma causar estranhamento e resistência, especialmente entre usuários menos acostumados a tecnologia.
Os requisitos de hardware mais altos também podem deixar muitos PCs de fora, em especial máquinas mais antigas que ainda rodam bem o Windows 10 ou até o 11. Para esses casos, a atualização para o Windows 12 pode simplesmente não ser oferecida, ou ficar limitada a instalações “não suportadas”, sem garantia de atualizações e estabilidade.
A presença constante de recursos de IA, como o Recall, também levanta questões de privacidade. Guardar um histórico detalhado de tudo o que você faz no computador é poderosíssimo para produtividade, mas exige controles rigorosos de segurança, criptografia e transparência sobre onde e como esses dados são armazenados. Muitos usuários vão querer saber exatamente o que está sendo gravado e como desativar, se for o caso.
Outra preocupação é o peso de tantos serviços rodando ao mesmo tempo. Ainda que a Microsoft prometa otimizações, sempre existe o risco de PCs com hardware mais simples sofrerem com lentidão ou consumo exagerado de memória e processamento, especialmente se IA, nuvem, segurança em tempo real e aplicativos em segundo plano estiverem todos ativos.
Por fim, existe a questão da compatibilidade de software e drivers. Programas mais antigos, periféricos sem atualização de firmware e dispositivos de nicho podem ter dificuldade para funcionar corretamente nos primeiros meses do Windows 12, até que fabricantes corram atrás dos ajustes necessários.
Atualização gratuita, preço e modelo de licenciamento
Embora a Microsoft ainda não tenha anunciado nada oficialmente, a experiência das últimas gerações sugere que o Windows 12 seguirá uma abordagem parecida com a do Windows 10 e 11. Ou seja: quem já tiver uma licença válida do Windows 10 ou 11 em um PC compatível provavelmente terá direito à atualização gratuita para o novo sistema.
Desde o Windows 10, a empresa vem usando esse modelo para acelerar a adoção de novas versões, mantendo a base de usuários mais atualizada e reduzindo os custos de manter sistemas antigos com correções de segurança. A própria existência de planos pagos para estender o suporte do Windows 10 reforça essa estratégia de “empurrar” o público para versões mais novas sem cobrar pela licença básica.
Para quem precisa comprar o sistema separadamente, como em montagens de PCs customizados, é provável que o preço do Windows 12 fique pelo menos no mesmo patamar (ou um pouco acima) do praticado hoje no Windows 11. Atualmente, edições completas do Windows 11 são vendidas pela Microsoft na faixa dos 145 euros, e não seria surpresa ver o Windows 12 custando igual ou mais caro.
Do ponto de vista empresarial, a tendência é que o Windows 12 seja integrado aos mesmos modelos de assinatura e licenciamento por volume, especialmente em ambientes corporativos que já usam Microsoft 365, Azure e outras soluções da nuvem. Nesses casos, a transição costuma ser planejada com mais calma, envolvendo testes internos, validação de compatibilidade e treinamentos.
Em resumo de custos, quem já está hoje no Windows 11, com licença regular, provavelmente não terá um gasto direto para migrar para o Windows 12, mas pode precisar investir em upgrades de hardware para tirar proveito total de tudo o que o novo sistema deve oferecer.
O cenário que se desenha para o Windows 12 é o de um sistema operacional fortemente baseado em inteligência artificial, com foco em produtividade, segurança reforçada e uma interface mais polida e flexível. Mesmo sem anúncio oficial, a combinação de rumores, movimento do mercado de hardware, fim do suporte ao Windows 10 e evolução constante do Windows 11 aponta para uma chegada provável entre o final de 2025 e o início de 2026, com requisitos de hardware mais exigentes, mas dentro do que os PCs recentes já começam a oferecer. Para quem gosta de estar por dentro das novidades, vale ir acompanhando os testes preliminares, preparar o computador com um bom SSD, mais RAM e processador moderno, e ficar atento às notícias da Microsoft para não perder o momento certo de fazer a transição.