Diferença entre iMessage e Telegram: segurança, privacidade e uso real

Última actualización: dezembro 8, 2025
  • iMessage oferece criptografia ponta a ponta padrão em conversas entre dispositivos Apple, com forte integração no ecossistema.
  • Telegram só usa criptografia ponta a ponta nos "chats secretos"; os chats padrão guardam mensagens na nuvem.
  • Ambos recolhem metadados, mas o tipo e a quantidade de dados variam de acordo com a política de cada serviço.
  • A escolha entre iMessage e Telegram depende do equilíbrio entre segurança, funções extra e com que dispositivos as pessoas à sua volta usam.

Comparação entre iMessage e Telegram

Escolher entre iMessage e Telegram pode parecer um detalhe pequeno, mas para quem se preocupa com privacidade, segurança e conforto no dia a dia, essa decisão pesa bastante. Principalmente quando a dúvida é prática: qual usar para falar com poucas pessoas importantes, como o(a) parceiro(a), família ou amigos próximos, sabendo que ninguém quer instalar mais um aplicativo só por nossa causa.

Enquanto isso, o cenário de apps de mensagens continua a mudar rapidamente, com discussões sobre dados, criptografia, leis europeias de interoperabilidade e até recomendações públicas de figuras como Elon Musk e Jack Dorsey para que as pessoas busquem alternativas mais privadas. Nesse contexto, iMessage e Telegram acabam frequentemente colocados lado a lado como opções intermédias entre serviços altamente invasivos em dados e soluções ultra-focadas em privacidade como o Signal.

Visão geral: o que são iMessage e Telegram e onde funcionam

iMessage é o serviço de mensagens próprio da Apple, integrado à app Mensagens do iPhone, iPad, Mac e Apple Watch. Ele existe desde 2011 e funciona como um mensageiro moderno (tipo WhatsApp ou Signal), mas é totalmente fechado ao ecossistema Apple. Não há app oficial para Android ou Windows, e a Apple tem resistido a abrir o sistema, mesmo com pressões de mercado e projetos de terceiros que tentam “contornar” essa limitação.

Na prática, quando se fala em iMessage, estamos falando das famosas “bolhas azuis” dentro da app Mensagens. As bolhas azuis são mensagens iMessage (criptografadas e enviadas via internet), enquanto as bolhas verdes indicam SMS/MMS tradicionais, geridos pelas operadoras, sem criptografia ponta a ponta e, muitas vezes, com custo por mensagem.

Telegram, por outro lado, é um mensageiro independente, disponível para Android, iOS, iPadOS, Windows, macOS, Linux e até versão web. Ele ficou conhecido por grupos enormes, canais públicos, bots e muitas funções extra que vão bem além de conversas privadas. Ao contrário do iMessage, o Telegram não depende de um ecossistema de fabricante; é pensado para ser multiplataforma desde o início.

Um ponto importante logo de cara: enquanto iMessage é sempre criptografado de ponta a ponta entre dispositivos Apple, o Telegram só oferece esse nível de proteção nos “chats secretos”. Os chats normais (padrão) usam criptografia entre cliente e servidor, são sincronizados na nuvem do Telegram e podem ser acessados de vários dispositivos ao mesmo tempo.

Segurança e privacidade: iMessage vs Telegram em profundidade

Quando o assunto é segurança, a grande pergunta costuma ser: quem pode ler minhas mensagens além de mim e da pessoa com quem estou falando? Para responder a isso, é preciso olhar não só para a criptografia, mas também para metadados, políticas de dados e como cada sistema é implementado.

No iMessage, todo o conteúdo das conversas entre utilizadores Apple é criptografado de ponta a ponta por padrão. Isso significa que, em teoria, apenas remetente e destinatário conseguem ver o conteúdo das mensagens; terceiros, incluindo Apple, provedores de internet e governos, não deveriam conseguir decifrá-las sem acesso direto aos dispositivos ou às chaves.

Com a Proteção Avançada de Dados do iCloud ativada, a Apple reforça ainda mais o modelo de segurança. Esse recurso amplia o escopo de criptografia ponta a ponta para mais tipos de dados armazenados em iCloud, incluindo backups. Nesse cenário, mesmo os backups que contêm conversas iMessage ficam protegidos de forma que nem a Apple consiga acessar o conteúdo, reduzindo um dos pontos mais sensíveis de muitos serviços: a exposição via backup em nuvem.

Telegram segue uma filosofia diferente: por padrão, os chats comuns não são criptografados de ponta a ponta entre utilizadores. Eles são protegidos no trajeto (entre app e servidor) e armazenados na nuvem do Telegram, o que permite sincronização em múltiplos dispositivos, restauração fácil de histórico e acesso via desktop sem depender do smartphone estar online.

Para ter criptografia ponta a ponta no Telegram, é necessário criar manualmente um “chat secreto” com cada contacto. Nestes chats secretos, as mensagens ficam armazenadas apenas nos dispositivos participantes, com recursos adicionais como autodestruição de mensagens e bloqueio de encaminhamento. Mas é fundamental lembrar que isso não é o comportamento padrão: se você só abre o chat normal com alguém, está num modelo de nuvem, não no modelo 100% ponta a ponta.

Outro ponto sensível é o tipo de metadados que cada serviço guarda. O Telegram declara que pode reter dados como endereço IP, tipo de dispositivo e algumas informações técnicas por tempo limitado, alegando finalidades de segurança, prevenção de spam e abuso. Esses metadados, embora não contenham o conteúdo das mensagens, podem servir como evidência em investigações e ajudam a traçar padrão de uso, horários e com quem se fala.

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Já a Apple, no contexto de iMessage, guarda o mínimo de metadados necessário para o funcionamento do serviço, segundo a própria empresa. Um exemplo: quando você digita um número para ver se aquele contacto usa iMessage, os servidores da Apple verificam e guardam o número consultado com a data e hora da verificação por até 30 dias. Isso é bem menos invasivo que políticas de empresas que cruzam seus dados com publicidade ou redes sociais, mas ainda assim não é metadado zero.

Dados que cada aplicativo coleta e etiqueta de privacidade

As etiquetas de privacidade introduzidas pela Apple na App Store ajudaram a tornar essas diferenças mais visíveis ao utilizador comum. Ali, é possível ver rapidamente que tipo de informação cada app recolhe, se está ligada à sua identidade, se é usada para rastreio, etc.

Em comparações recentes, ficou claro que apps como Facebook Messenger e WhatsApp recolhem uma quantidade muito maior de dados: localização, livro de endereços, identificadores de dispositivo, dados de uso, possivelmente interesses, e em alguns casos até informações sensíveis como dados de saúde ou financeiros (dependendo dos recursos usados, como pagamentos e integrações).

No espectro oposto, Signal aparece como o app que praticamente não recolhe dados pessoais, limitando-se a pouquíssimos metadados técnicos e não associando mensagens a identidades que possam ser exploradas comercialmente. Por isso, muitos especialistas em segurança o recomendam como a opção mais privada hoje disponível em larga escala.

iMessage e Telegram costumam ficar numa posição intermédia entre esses extremos. Ambos pedem acesso a dados básicos como contactos, número de telefone (ou identificador de conta), e informações do dispositivo necessárias para o funcionamento. Ainda assim, não chegam ao nível de recolha agressiva de plataformas ligadas diretamente a negócios de publicidade em massa.

No caso do Telegram, a política de privacidade menciona explicitamente a recolha de IP e informações de dispositivo, além de dados necessários para gerir contas, grupos e canais. Como o Telegram é altamente usado em contextos políticos, protestos e comunicação em massa (por exemplo, em Hong Kong, Irão e Bielorrússia), essa retenção de metadados já foi alvo de críticas de especialistas.

iMessage, por ser um serviço da Apple, herda a estratégia empresarial da marca de vender hardware e serviços, não anúncios baseados em perfis detalhados de utilizador. Isso significa que a Apple tende a ter menos incentivos para recolher dados extensivamente, embora ainda exista tratamento de metadados e dependência do ecossistema da empresa.

Criptografia, código aberto e confiança dos especialistas

Uma diferença muitas vezes ignorada entre apps de mensagens é a transparência do protocolo de criptografia utilizado. O Signal, por exemplo, ganhou reputação justamente porque o seu protocolo é aberto, revisado pela comunidade técnica e academicamente analisado. Esse protocolo, aliás, foi adotado pelo próprio WhatsApp para proteger o conteúdo das conversas.

iMessage usa um protocolo proprietário da Apple, não completamente aberto no mesmo nível do Signal, mas com documentação suficiente para que pesquisadores avaliem o seu desenho de alto nível. Ainda assim, por ser um sistema fechado e controlado por uma única empresa, a confiança aqui passa muito pela reputação e pelo histórico da Apple em segurança e privacidade.

Telegram é frequentemente criticado por publicar apenas partes selecionadas do seu código para revisão pública. O protocolo MTProto já foi analisado por especialistas, mas a ausência de uma base totalmente aberta e auditável por terceiros de ponta a ponta levanta discussões sobre se é ou não a melhor escolha técnica para quem coloca a privacidade em primeiro lugar.

Na prática, muitos profissionais de cibersegurança recomendam a seguinte lógica simples: para conversas extremamente sensíveis, o ideal é usar Signal; para alternativas que permitem enviar mensagens criptografadas, o Signal continua sendo a referência; para uso geral dentro do ecossistema Apple, iMessage é uma opção forte; para grupos grandes, canais e funcionalidades avançadas, Telegram é incomparável em recursos, mas não é o padrão ideal se criptografia ponta a ponta absoluta for o principal critério.

Funcionalidades de uso diário: experiência com iMessage e Telegram

Na hora de escolher com qual app falar com o(a) parceiro(a) ou amigos, não entra apenas a segurança, mas também o conforto do dia a dia. E aqui tanto iMessage quanto Telegram têm listas de prós e contras bem concretas, relatadas por utilizadores que testam os dois lado a lado.

Alguns pontos fortes do Telegram que aparecem frequentemente são a excelente qualidade dos áudios, o modo escuro consistente no iOS, a possibilidade de responder, editar e apagar mensagens, além da enorme coleção de stickers gratuitos. Não é necessário instalar apps extras só para ter pacotes de figurinhas, o que torna as conversas mais divertidas sem complicação.

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Por outro lado, utilizadores de Mac notam que o Telegram Desktop às vezes demora um pouco para receber novos emojis, o que pode incomodar quem gosta de estar sempre em dia com os ícones mais recentes. Outro detalhe estético é que mensagens compostas apenas por emojis saem em bolhas normais, sem o efeito de “emojis gigantes” como acontece em iMessage quando se enviam poucos símbolos.

Outro ponto fraco citado por quem vive no ecossistema Apple é que o Telegram não é um app nativo do sistema. A experiência de resposta rápida, integração com notificações e o fluxo geral de uso podem parecer um pouco menos fluidos do que na app Mensagens. Vendo a página de resposta rápida no iOS, é comum a sensação de que iMessage “se encaixa” melhor no sistema.

Já o iMessage brilha exatamente na integração com o ecossistema Apple. É nativo, vem pré-instalado, sincroniza-se de forma profunda com iPhone, iPad, Mac e Apple Watch, e permite tirar proveito de recursos como stickers animados, Animoji, jogos simples dentro da própria conversa, apps de terceiros específicos para Mensagens e respostas rápidas bem trabalhadas, nas quais dá para ver a conversa inteira enquanto se responde da notificação.

Em termos de limitações, muitos utilizadores consideram a app Mensagens do macOS bastante atrasada e básica quando comparada a apps de terceiros como o próprio Telegram. Além disso, até versões recentes do iOS o iMessage não permitia editar mensagens ou apagá-las de forma tão flexível quanto rivais — embora isso tenha melhorado bastante a partir do iOS 16, com janelas de tempo específicas para correções.

A qualidade dos áudios no iMessage também é alvo de críticas, sobretudo se comparada ao Telegram, que oferece compressão e reprodução mais agradáveis aos ouvidos de muita gente. Para casais ou amigos que trocam muitas notas de voz, isso pode ser um fator relevante.

Um detalhe prático: o compartilhamento de localização em tempo real funciona de forma diferente. No iMessage, quando se partilha localização por uma hora, por exemplo, muitas vezes o destinatário não recebe um aviso tão explícito quanto no Telegram, que envia um “mensagem” claro com a localização ativa e notificação direta. Isso faz com que alguns utilizadores prefiram o comportamento do Telegram para avisar que estão a caminho de casa da outra pessoa.

Quanto aos stickers no iMessage, a maioria é oferecida por apps separados que precisam estar instalados. Isso significa que, se você apagar o app que trouxe aquele pacote de stickers, pode perder acesso às figurinhas. No Telegram, os stickers tendem a ser geridos pelo próprio serviço, sem este vínculo tão rígido com apps externos.

Custos, ativação e compatibilidade de dispositivos

Uma curiosidade sobre iMessage é que, embora o uso em si seja gratuito, a ativação do serviço pode gerar custo dependendo da operadora. Em muitos países, o envio silencioso de SMS internacionais para os servidores da Apple, necessário para associar o número à conta, pode ser cobrado, ainda que valores sejam geralmente baixos (na ordem de cêntimos de euro). Por isso vale a pena confirmar com a operadora antes de ativar.

Depois de ativo, iMessage não cobra por mensagem enviada, já que usa a ligação à internet (Wi‑Fi ou dados móveis). O que pode gerar surpresas na conta é, novamente, o envio de SMS/MMS involuntários, quando o destinatário não tem iMessage ou quando o seu iPhone fica sem conexão e decide mandar a mensagem como SMS. Nessas situações, as bolhas aparecem em verde e o custo volta a depender do plano da operadora.

Para ativar iMessage no iPhone ou iPad, basta ir em Ajustes > Mensagens e ligar a opção “iMessage”. Em seguida, em “Enviar e receber”, é possível configurar se quer usar seu número de telefone, seu e-mail do ID Apple, ou ambos, como identificadores de contacto. No Mac, o uso do iMessage depende da mesma conta Apple e da configuração prévia em pelo menos um iPhone ou iPad. No mesmo menu, pode também configurar o filtro de mensagens desconhecidos no iPhone para reduzir notificações indesejadas.

Desativar o iMessage é simplesmente fazer o caminho inverso: Ajustes > Mensagens > desligar iMessage. Isso é importante, por exemplo, quando troca de iPhone para um Android e não quer que mensagens continuem a “sumir” em iMessage em vez de chegarem como SMS.

O Telegram, por sua vez, é totalmente gratuito e não exige qualquer ativação cobrando SMS — embora também use um código enviado por SMS ou chamada para confirmar o número na primeira instalação, como quase todos os mensageiros hoje em dia. Depois de registada a conta, você pode usar o mesmo perfil em vários dispositivos ao mesmo tempo, sem depender do telefone estar sempre online, o que é uma grande vantagem sobre serviços como o WhatsApp em versões antigas.

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Funções avançadas: grupos, canais, efeitos e multimédia

Na parte de funcionalidades avançadas, Telegram costuma levar vantagem graças à sua vocação para comunicação em massa. Ele permite grupos de até cerca de 200.000 membros, canais para difusão unilateral (onde apenas administradores publicam) e ferramentas administrativas robustas para moderação, algo que o tornou favorito em contextos de protestos e organizações políticas.

Além disso, o Telegram oferece recursos como ordenar os contactos pela última vez que ficaram online, reproduzir notas de voz em velocidade dupla e um sistema poderoso de bots que automatizam tarefas, fazem enquetes, gerem grupos, integram serviços externos e muito mais. Todo esse ecossistema vai muito além de um mensageiro “básico”.

iMessage, apesar de não competir em tamanho de grupos, traz um conjunto sólido de funções modernas para uso pessoal e familiar. Há confirmação de leitura com horário, envio de mensagens de texto com emojis, GIFs, imagens, vídeos e stickers, tudo integrado à galeria do aparelho e à app Arquivos/iCloud, permitindo anexar documentos como PDFs com facilidade.

Também estão presentes notas de voz com possibilidade de autoapagamento após serem ouvidas, envio de Animoji para iPhones com Face ID, desenhos feitos à mão, reações rápidas aos balões de mensagem e até mini-jogos simples dentro da própria conversa. A Apple mantém uma pequena “App Store para iMessage” que permite instalar extensões específicas de apps para usar dentro de conversas, como jogos casuais, serviços de pagamento em alguns países e stickers temáticos.

Em versões recentes do iOS, o iMessage também passou a permitir enviar mensagens com efeitos visuais de fundo, como fogos de artifício, confetes e corações, adicionando um toque mais “festivo” a certas conversas. E com iOS 17 e posteriores, o envio de localização em tempo real foi refinado, tornando-se mais claro e integrado à interface do app.

No que diz respeito à gestão de conversas, o iMessage permite fixar chats importantes no topo da lista e criar grupos com dezenas de participantes (embora não chegue perto dos números gigantescos do Telegram). Esses recursos atendem bem à maioria dos cenários de uso pessoal, sem o peso de administrar comunidades enormes.

Interoperabilidade, leis europeias e o futuro da mensageria

Um tema que está a ganhar força na União Europeia é a interoperabilidade entre serviços de mensagens. A ideia é simples: não deveríamos depender de um único app ou plataforma para poder falar com alguém. Do ponto de vista regulatório, isso significa pressionar as grandes empresas para que permitam troca de mensagens entre sistemas diferentes.

Na prática, essa discussão aponta para um futuro em que possa ser possível, por exemplo, enviar mensagem de iMessage para alguém que usa apenas WhatsApp, ou receber uma mensagem de Telegram sem ter necessariamente conta naquele serviço. As primeiras pistas disso já apareceram, por exemplo, em versões de teste do WhatsApp para Android, que mostram uma secção chamada “Apps de terceiros”, claramente preparada para lidar com mensagens vindas de outros serviços.

Esse movimento é impulsionado por legislações europeias que querem reduzir o poder de plataformas dominantes, forçando a abertura mínima de protocolos para que usuários não fiquem presos a um único ecossistema. Mas a implementação técnica e de segurança disso é extremamente complexa e ainda está em construção.

Apple tem-se mostrado historicamente resistente a abrir o iMessage, tanto por razões de segurança quanto por estratégia de negócio — a exclusividade das “bolhas azuis” é um elemento forte de fidelização ao iPhone nos Estados Unidos, por exemplo. No entanto, como vimos com o conector USB‑C, a empresa acaba cedendo quando a pressão regulatória europeia torna-se inevitável.

Se e quando essa interoperabilidade for realmente implementada, o peso da decisão entre iMessage e Telegram pode mudar bastante. Por ora, porém, a realidade é que quem escolhe um destes serviços precisa convencer as pessoas com quem fala a usar o mesmo app, ou então precisa conviver com vários mensageiros instalados ao mesmo tempo.

Olhando para tudo isso — criptografia, coleta de dados, praticidade, ecossistema e tendências de interoperabilidade — a escolha entre iMessage e Telegram acaba sendo menos sobre qual é “perfeito” e mais sobre qual se encaixa melhor no seu contexto e no das pessoas com quem você fala. Para quem vive cercado de dispositivos Apple e valoriza criptografia ponta a ponta por padrão, iMessage com Proteção Avançada de Dados ativa oferece um nível de segurança bastante alto. Já para quem quer grupos enormes, canais públicos e um mensageiro que funcione em qualquer plataforma, Telegram continua a ser uma opção extremamente poderosa, desde que se use chats secretos quando a conversa exigir o máximo de privacidade.

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